segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A mudança do Provocador para o www.oprovocador.com


Novembro, 2010. O Provocador da Alfamídia muda de endereço: sai do http://www.provocadordaalfamidia.blogspot.com/ de difícil memorização para o enxuto http://www.oprovocador.com/. A nova sede é moderna, espaçosa e própria. Andreo Costa foi responsável pelo projeto e pela logística da mudança. Show de bola! Muito diferente do que diz um velho provérbio alemão: "uma mudança equivale a seis incêndios. A mudança do Provocador da Alfamídia foi indolor."    

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Semana ARP de Comunicação.

Se você está, direta ou indiretamente, ligado à indústria da comunicação do RS, não pode perder a Semana ARP da Comunicação. De 29 de outubro a 2 de dezembro, a Semana vai reunir a fauna e a flora deste mercado. Veja a programação. Em tempo: gostei muito da temática e da campanha da Escala. Parabéns!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Cow Parade em 140 caracteres.


Escreva um texto com 140 caracteres sobre a Cow Parade e envie para marco.valerio@alfamidia.com.br. O melhor ganha um curso de 20h na Alfamídia Prow. Prazo final: 22/11/2010.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Viva a diferença.

A razão clássica não apreende a diferença. Quando tenta, não consegue fazê-lo sem destruir a sua natureza rebelde e anárquica. Ao longo da história da filosofia, a diferença foi vista como um mal terrível. Aristóteles não gostava dela. Ele achava muito estranho qualquer coisa fora da casinha (fora de um modelo ou regra preestabelecida). A diferença era coisa de deus ou do diabo. Isto, talvez, explique a nossa milenar incapacidade para lidar com ela e a maioria das loucuras que cometemos com o objetivo de negá-la.  

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Obrigado, Martha! - II


Uma vez, numa roda de empresários gaúchos, soltei um impropério, que me custou um pedaço do fígado: “O Rio Grande do Sul precisa ir para o divã.” Acho que lhe faria muito bem, mas, infelizmente, Ele (o Rio Grande) tem tradição, história e façanhas, que devem servir de modelo a toda terra. O RS acredita bastar-se a si mesmo. Sim, ele é lento, indeciso, desconfiado e atrasado. Ah, mas é o Rio Grande!, contrapuseram os empresários, sem tirar os olhos do meu abdómen.  

Obrigado, Martha! - I


A escritora Martha Medeiros prestou um extraordinário serviço ao Rio Grande do Sul ao publicar, na edição de hoje (10/11/2010) do Jornal Zero Hora, o texto a seguir:


Agilidade não é a nossa praia

Martha Medeiros
 A morte do surfista Thiago Rufatto, que ficou preso numa rede de pesca em Capão da Canoa na semana passada, representa, além de uma tragédia pessoal para sua família e amigos, mais um exemplo da morosidade do Rio Grande do Sul. Ele não foi o primeiro, nem o segundo surfista a ser vítima da falta de sinalização: foi o 49º.

E, ainda assim, esses esportistas seguem contando apenas com placas fincadas na areia alertando sobre áreas reservadas para pesca, como se lá no meio do mar fosse possível visualizá-las e como se não houvesse correntes que nos deslocam dentro d’água sem a gente perceber.

Por que não há sinalização dentro do mar, através de boias? Provavelmente porque antes seria preciso fazer 400 reuniões, plebiscitos, pesquisas de opinião pública, orçamentos, consultas à Marinha, estudos sobre impacto ambiental e ainda ouvir o que dizem os astrólogos a respeito. Agilidade não é a nossa praia.

O novo Teatro da Ospa não ter sido construído até hoje, a ponto de desestimular o maestro Isaac Karabtchevsky a seguir dirigindo sua orquestra, é de envergonhar. O projeto de revitalização do cais do porto já deveria ter sido concluído há no mínimo 10 anos, mas parece que temos um fascínio patológico por maquetes e plantas baixas.

Basta que haja um projeto no papel para que pareça que está tudo andando. Somos os reis dos projetos: aeromóvel, ciclovias, revitalização da orla. Que beleza de metrópole poderíamos ser, e de “poderíamos ser” vamos vivendo.

Óbvio que a Redenção já deveria ter sido cercada para preservação de seus jardins e maior segurança da população, mas oh, que disparate, e nossa liberdade de ir e vir? Ninguém pensa um segundo antes de colocar grade na basculante do banheiro, mas quando se trata do patrimônio público, todo mundo vira bicho-grilo.

O Central Park, de Nova York, o Hyde Park, de Londres, e o Jardim de Luxemburgo, de Paris, só para citar três cartões-postais universais, são cercados e nem por isso perdem seu impacto de beleza e a integração com a população. Mas aqui tudo tem que ser debatido por pelo menos 20 anos até se chegar a um consenso. Eu também adoraria que para tudo existisse um consenso, não fosse isso um contrassenso. Não é possível agradar a todos, quem não sabe?

Totalitarismo é algo que ninguém deseja, mas firmeza é outra coisa. Pense nas decisões que são tomadas na sua casa, entre quatro paredes: quando cada um tem uma opinião diferente e a conversa se estende além do razoável, alguém precisa interromper o blá-blá-blá e agir, em vez de ficar esperando que os astros se alinhem no céu e provoquem um entendimento transcendental.

É uma atitude antipática? Que seja. Sempre haverá os do contra, e, se eles ficarem desgostosos com a situação, paciência. O que não se pode é passar a vida aguardando uma aprovação absoluta. Um pouco de audácia e rapidez incrementaria bastante o nosso tão alardeado orgulho gaúcho.

Imagem: www.artecomentada.blogspot.com

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Desgraçadamente, atual.

Sócrates para gestores e sabichões.


Não sei. Esta é uma das muitas afirmações proibidas nestes tempos ditos modernos. Um não sei numa reunião de negócios pode ser devastador para a sua reputação. Você não pode não saber. Você tem que saber tudo, como todo mundo. Na verdade, ninguém sabe nada. Por isso mesmo, todo mundo tenta convencer todo mundo, que sabe tudo. Se alguém falar alguma coisa e você não souber do que se trata, faça a cara mais inteligente que conseguir e balance, lenta e afirmativamente, a cabeça. Parece que funciona. É o que a maioria das pessoas fazem na Era da Inteligência.



Quero recomendar um livro:
Sócrates – O poder do não-saber” (Andreas Drosdek – Editora Vozes).




Siga o novo.

 
Lifelong Learning.
Esta expressão significa aprendizado ao longo da vida e vem sendo cada vez mais utilizada internacionalmente para enfatizar que o aprendizado é um processo contínuo ao longo de nossas vidas.

Aprendizado.
Pensar no aprendizado como um processo que se encerra com a entrada no mercado de trabalho sempre foi um equívoco do ponto de vista conceitual, pois nunca paramos de aprender. Agora, este modo de pensar é também uma ameaça a nossa capacidade de lidar com um mundo em processo de rápida transformação.

As empresas têm fome de quem?
As empresas, em particular, estão mudando radicalmente seus critérios de avaliação de competências, contratação e promoção de profissionais. A tecnologia da informação e a globalização criaram uma nova realidade de mercado, na qual habilidades e conhecimentos técnicos, as chamadas hard skills vão se tornando obsoletas em uma velocidade cada vez maior, enquanto postura profissional, iniciativa, visão holística, liderança, as soft skills, crescem de importância. Ambos, fenômenos que colocam em cheque antigos conceitos de formação profissional.

A rápida obsolescência das hard skills não as torna menos importantes. Pelo contrário, a cada dia as empresas encontram mais dificuldade em formar e manter equipes competentes/competitivas. Profissionais acomodados, que deixam de buscar um aprimoramento contínuo, podem descobrir – às vezes, somente quando têm que buscar uma nova posição no mercado – que se tornaram ultrapassados.

As soft skills são mais perenes. Caráter, honestidade, iniciativa, liderança, são sempre valorizados, em qualquer época e cenário. Porém, embora não se tornem obsoletas, tampouco podem ser ensinadas de modo formal, em um período de tempo fixo. As soft skills são desenvolvidas e aperfeiçoadas ao longo da vida.


A segurança de um profissional que entra no mercado convicto que aprendeu o que tinha que aprender, que é mais eficiente e qualificado que profissionais com anos de mercado, por estar mais atualizado com as últimas tecnologias, é ilusória. O desenvolvimento das soft skills é um processo que ele terá que seguir ao longo de sua vida profissional.


A segurança do profissional com uma carreira estável, uma experiência invejável, um networking amplo, pode se revelar igualmente ilusório se ele perder o vínculo com a contínua transformação do mercado em que trabalha.


Todos estes atributos não deixaram e não deixarão de ser fundamentais para as empresas, mas é indispensável que ele continue aprimorando seu conhecimento para estar atualizado com as demandas de sua atividade profissional.


Educação para o novo.

Pensar educação sem entender estas transformações de nossa sociedade é seguir por uma lógica incompatível com nosso futuro como sociedade. O portal L3tool existe para ser instrumento de uma nova abordagem de ensino. L3tool é uma rede social educacional.


Quando paramos de pensar em educação no modelo tradicional, e entendemos que o profissional do futuro é alguém que continuamente aprende e desenvolve suas habilidades, também percebemos que a lógica do ensino e o papel das escolas precisam ser totalmente repensados.

O processo de ensino não pode mais ser tratado como algo que tem um fim. O contato entre professor e aluno não mais se encerra no final de um curso. O conteúdo ministrado em uma aula não permanece necessariamente sendo eternamente válido. O aprendizado não é mais esquecido no passado, como uma etapa encerrada, mas um processo que agora precisa ser continuamente revisitado.


Uma rede social educacional.
Redes sociais são ferramentas para apoiar relacionamentos, e estão se tornando parte de nossas vidas. Com elas falamos com amigos, jogamos, trocamos idéias, marcamos encontros. Oferecer em uma rede social um lógica de ensino e preparação para o mercado é – na nossa visão –fomentar o conceito de aprendizado como um processo contínuo e prazeroso que nos acompanha pela nossa vida.

Ferramenta de gestão.

Para quem administra uma instituição de ensino, o L3tool é uma ferramenta de gestão cujo principal objetivo é facilitar a logística e mensurar a qualidade do ensino.


Recursos já disponibilizados no L3tool:
  • cadastro de cursos
  • gestão de salas
  • agendamento de turmas
  • gestão e alocação de professores
  • matrícula de alunos
  • avaliação de satisfação dos alunos
  • disponibilização de apostilas e materiais online para os alunos do curso 
Novidades.
Ao longo deste projeto, recursos serão disponibilizados para mensurar aprendizado, fazer gestão por indicadores (alunos por turma, qualidade), gerenciar a relação com clientes e alunos por um CRM, criar fóruns e dar suporte aos alunos dos cursos.

L3tool para os professores.
Professores conseguem avaliar a qualidade de seus cursos, entrar em contato com alunos, postar mensagens em fóruns públicos e controlar suas agendas de cursos. Recursos para criar fóruns exclusivos para uma turma ou para todas as turmas de um curso, enviar e receber arquivos pelo portal e realizar exames online estão previstos no projeto.

L3tool para alunos.
Além de ser uma extranet do aluno para todas as escolas que utilizam a ferramenta, o L3tool continuamente disponibiliza recursos e materiais de ensino. Eventos presenciais e online são continuamente disponibilizados na ferramenta. Ofertas de trabalho diariamente são cadastradas por empresas interessadas em profissionais diferenciados. Apostilas e conteúdos gratuitos são disponibilizados por escolas e empresas de treinamento. O aluno pode postar e criar fóruns sobre os assuntos de seu interesse. O cadastro de currículos, incluindo opções de colocar sua área de interesse e vincular suas redes sociais é uma vitrine para mostrar seu potencial para empresas que buscam mão-de-obra especializada.

L3tool para empresas.
Para todas as empresas, o L3tool oferece recursos para divulgar e gerenciar eventos, oferecer vagas de trabalho, disponibilizar informações sobre a empresa, postar conteúdos, realizar treinamentos internos, e controlar contatos e negociações com clientes através de um simples sistema de CRM.

Autor deste texto:
Rodrigo Losina, Presidente da Alfamídia e criador do http://www.l3tool.com/

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O Rio de Janeiro continua feio.


Rio de Janeiro. Pavão-Pavãozinho. Outubro, 2010.

Sexo, livros e happy-hour.


Rio de Janeiro, século 19. Neste espaço da residência dos vice-reis, negros bonitos, fortes e saudáveis comiam negras bonitas, fortes e saudáveis para que nascessem mais negros e negras bonitas, fortes e saudáveis. A infâmia do reprodutório oitocentista deu lugar a uma livraria-cafeteria. Ali, agora, as pessoas se entregam diariamente aos prazeres de happy-hours.

História com cheiro de mijo.


1808. Esta foi a primeira moradia de D. João VI e dos seus vice-reis. O Paço Imperial, no Centro do Rio de Janeiro, é impactante, apesar do cheiro forte de mijo.

Mais bendito do que provocador.


Na bancada do Programa Sem Censura, uma tricoteira, uma doceira, uma jornalista, uma advogada, uma psicóloga e eu. Aparentemente, a Internet era única coisa que tínhamos em comum. A tricoteira, a doceira e a jornalista são blogueiras. Os seus blogs são sobre tricô, doces e moda. A psicóloga não é blogueira. Tranquilizou pais e mães telespectadoras sobre o relacionamento de seus filhos com a web. A advogada deu uma visão geral sobre a e-legislação brasileira. Não provoquei tanto quanto gostaria. Eu estava mais para bendito do que para provocador. O programa vai ao ar dia 12 de novembro. 

The voice.


Leda Nagle tem a voz feminina mais bonita da televisão brasileira. Leda é inteligente, bem-humorada e tem um admirável talento para deixar seus convidados inteiramente à vontade. O Sem Censura, gravado na 5ª. feira passada, no Rio, vai ao ar dia 12 de novembro, às 16 horas.    

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Debate com pipoca.


Sábado passado, aconteceu no Hall Café da Alfamídia a primeira edição do Alfamídia Debate. O encontro reuniu alunos, estagiários, jovens publicitários e amigos para uma intensa e produtiva troca ideias sobre a vida dura do estagiário. Fábio Bernardi, vice-presidente de Criação da Paim Comunicação, foi inteligente, sincero e bem-humorado. Quem veio fez a gente jurar que vamos realizar outros encontros no mesmo formato: debate com pipoca, no Hall Café da Alfamídia. Vai rolar.    


sexta-feira, 22 de outubro de 2010

O violão mais caro do mundo.


A United quebra o violão de um passageiro, durante um determinado voo. O cara reclama, manda trocentos e-mails para companhia. As usual (até lá) ninguém dá importância para o cliente. A raiva do cara virou hit e mais de 20 milhões de pessoas souberam do affair. Erik Qualman contou o case, durante a sua palestra no FIC – Fórum de Internet Corporativa.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Morre um admirável provocador.


Foi lá por meados de 74, durante um dos muitos papos-cabeça, regados à quantidades industriais de cerveja e Steinhäger, que alguém falou num psiquiatra paulista chamado José Ângelo Gaiarsa. Comprei o livro Respiração e Angústia “do psiquiatra muito louco que dá porrada no establishment” (era assim que nós nos referíamos a qualquer coisa vigente). Devorei Respiração e Angústia num fim de semana, desta vez, regado chá. Durante meses, carreguei o livro numa bolsa de lona, surrada e suja. Reli Respiração e Angústia dezenas de vezes. Encontrei no livro muitas respostas e incontáveis novas perguntas. Infelizmente, não conheci o doutor Gaiarsa. Li todos os seus livros. Assisti alguns dos seus programas na tv em que dava consultas, ao vivo, a telespectadores. Dê-lhe porrada no “estabelecimento”. Gaiarsa morreu, dia 16, aos 90 anos. Clique aqui para acessar a sua bibliografia. Recomendo. Prepare um bom chá, sente confortavelmente e leia Gaiarsa. Será um chá com porradas (não pude evitar o trocadilho).     


O Provocador e Leda Nagle.


Semana passada, fui convidado para participar do Programa Sem Censura. Dia 28, estarei com a jornalista Leda Nagle, no estúdio da TV Brasil, no Rio de Janeiro. Não estou nervoso. Juro. É que, geralmente, os meus prováveis 15 bilhões de neuronios só se manifestam depois. Fico nervoso quando termino a palestra, a entrevista, a apresentação de um determinado projeto, a reunião importante. Quando termina a função, os meus neurônios afrouxam as minhas pernas, molham as minhas mãos e secam a minha boca. Portanto, até o dia da gravação, estarei excitado. Excitadíssimo. Este convite vai me proporcionar o prazer de ficar a poucos metros, talvez, a uns poucos centímetros de Leda Nagle. E, desta distância mínima e inefável, vou ouvir a sua voz grave, delicada, provocadora. A mais bonita da televisão brasileira. Antes, terei que me concentrar. Depois, me acalmar.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Palestra e troca de ideias na Liberato.

Ontem, à noite, fiz palestra para professores e alunos dos cursos Técnicos de Contabilidade, Administração e Informática da Escola Municipal Liberato Salzano Vieira da Cunha. Se foi tão bom pra vocês, como foi pra mim, então, o encontro foi um sucesso. Obrigado, professora Angélica Kafrouni pelo convite e à galera da Liberato pela troca de ideias.

Me and Mr. Qualman.

Hoje, conheci Erik Qualman, o guru das estatísticas de web e autor do livro “Socialnomics - How Social Media Transforms The Way We Live And Do” (Editora John Wiley Trade). Erik está em Porto Alegre e ministrou a palestra Socialnomics, na primeira parte do 6º FIC – Fórum de Internet Corporativa, hoje pela manhã. Equalman, como é conhecido no Twitter, tem 38 anos e podia ser meio-de-rede de um time de vôlei (o cara deve ter uns 2,10m). Conversamos depois da coletiva de imprensa e fiquei com uma boa impressão do gringo. Ultimamente, Erik viaja pelo mundo, pregando o poder demiúrgico dos habitantes das redes sociais. Ele, por exemlo, acha impossível uma marca não estar nas redes sociais. Apesar do tom ligeiramente fundamentalista do papo, gostei de conhecer Mr. Qualman.    

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Alfamídia Extreme.


O estande da Alfamídia, na 13ª edição do Animextreme, neste final de semana, foi visitado por góticos, emos, punks, grunges e cavaleiros do zodíaco. Todos em busca de capacitação profissional. Todos interessados em ingressar no mercado de trabalho. Todos querendo crescer profissionalmente. O Provocador da Alfamídia foi lá para ouvir a galera. Foi punk (no bom sentido).     

A Lei do Estágio pegou mesmo?


Tudo pronto para o Alfamídia Debate. Sábado, (23/10), das 15 às 17 horas, no Auditório da Alfamídia. Saiba mais sobre Fábio Bernardi, nosso convidado especial: 19 anos de mercado. Trabalhou como redator nas agências Produart, Nova Forma, DCS, DM9, Upper e Paim, onde foi premiado em diversos prêmios publicitários regionais e nacionais, como Salão da Propaganda, Prêmio Colunistas, Prêmio Abril de Publicidade, Voto Popular/About e Profissionais do Ano da Rede Globo. Em 1998 atuou com Nizan Guanaes na primeira campanha de reeleição do Brasil, para Fernando Henrique Cardoso. Em 2001 foi Vice-Presidente de Marketing do Sport Club Internacional e em 2003 recebeu o Top de Marketing da ADVB pelo Case "A Casa das 7 Mulheres". Em 2004 coordenou a campanha de José Fogaça a Prefeitura de Porto Alegre e foi indicado a Publicitário do Ano pelo Conselho de Anunciantes da ARP. Em 2005 recebeu o “Prêmio Renato Móttola – Reconhecimento A Quem Faz” como representante do Meio Publicitário em defesa do consumidor. Em 2008, coordenou a vitoriosa campanha da reeleição do prefeito José Fogaça. Desde 2007 é Diretor de Criação da Paim Comunicação e tornou-se Vice-Presidente de Criatividade da agência em 2009, ano em que a Paim foi a terceira agência mais premiada do Brasil no Prêmio Voto Popular/About e Agência do Ano pelo Salão da Propaganda/RS, fato que se repeitu em 2010 no Prêmio Colunistas/RS.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Alfamídia Debate: a vida dura do estagiário.

Convidamos Fábio Bernardi, um dos profissionais de Criação mais premiados do nosso mercado, para participar do primeiro Alfamídia Debate. Fábio estará, no Auditório da Alfamídia, dia 23, sábado, das 15 às 17 horas, para conversar com a galera sobre a vida dura do (a) estagiário (a) de agência de propaganda. Não vai ter palestra, power-point, apresentação de case, projeção de comerciais, o de sempre. Dia 23, você vai poder falar o que pensa e sente em relação ao estágio e à vida dura do estagiário. Mas, se você quiser só ouvir, tudo bem, será muito bem-vindo (a). O Alfamídia Debate será sempre democrático, aberto, plural e, claro, provocador.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Da Série Ensino Formol: A análise do casal Toffler.


O Ensino Formol não surgiu por acaso. Ele é obra de um segmento da sociedade interessado na criação de uma força de trabalho com características muito específicas. Veja como o casal Toffler conta a história do Ensino Formol. Clique aqui para assistir a palestra.

domingo, 10 de outubro de 2010

Da Série Ensino Formol: "Escolas matam a criatividade?" (Partes 1 e 2)

"É preciso tornar a educação mais pessoal, em vez de linear. A vida não é linear. Embora isso seja difícil, não há outra alternativa. Se quisermos encorajar as pessoas a pensar, temos que encorajá-las a ser aventureiras e a não ter medo de cometer erros. Ao longo da vida, os indivíduos vão se tornando mais conscientes e constrangidos e ficam com medo de cometer erros, porque passam por situações em que dão respostas erradas, se sentem estúpidos e não gostam deste sentimento. É preciso criar uma atmosfera, tanto na escola quanto no trabalho, em que não há problema em estar errado." Ken Robinson é inglês, professor e consultor e consultor de governos europeus. Assista a palestra de Ken ministrada no TED - Technology, Entertainment, Design. (Parte 1 Parte 2)

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Eu participava de reuniões de pais e mestres.


Participei de muitas reuniões de pais e mestres, nas escolas em que meus filhos estudaram. Em quase todas, armei barracos memoráveis. Para desespero dos mestres e desconforto dos pais, eu era um pai presente. Pior, eu era um pai participativo. As reuniões eram sempre previsíveis. De um lado, pais e mães focados na posição da escola no ranking das instituições que mais aprovavam no vestibular. De outro, educadores visivelmente interessados na manutenção dos níveis de satisfação da clientela (digo, dos pais) da empresa (digo, da escola). A programação era sempre a mesma: primeiro, éramos submetidos a longos e rebuscados relatos sobre os métodos pedagógicos da escola. Era a hora do show do educador. Como não há fé sem ritual, os mestres dos nossos filhos iam fundo no pedagogês. Esta parte era sempre punk. Depois, vinha a fatura. Uma pormenorizada exposição das razões pelas quais o valor das mensalidades deveria ser reajustado.
Quando estavámos quase nocauteados, alguém da diretoria nos concedia a palavra. Além de mim, poucos levantavam o braço. Muitos saíam, quando chegava a minha vez. Tentei provocar bons debates sobre a qualidade, atualidade e utilidade do conteúdo enfiado goela abaixo dos nossos filhos. Levei referências (Sommerhill e outras instituições inovadoras), citei Rubem Alves e Edgar Morin. Sugeri a realização de encontros de pais, mestres e filhos nos quais tentaríamos produzir pensamento novo e inovação. Não rolou. Joguei a toalha. 

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Conversa rápida sobre a alienação da galera anos 80.


Marmanjos e marmanjas da geração anos 50 consideram a galera anos 80 alienada. Não concordo. Eles me trazem uma prova: “esse pessoal não lê”. Concordo. Profetizo: “e, se a escola continuar enfiando goela abaixo da garotada José de Alencar, Eça de Queiroz, Aluísio de Azevedo, Euclides da Cunha, Machado de Assis e outras pedreiras do gênero, ela corre o risco de nunca descobrir o prazer da leitura”. Eles me desafiam: “mas os clássicos caem no vestibular.” Pergunto: “vocês se referem ao quiz show idiiotizante ao qual submetemos nossos filhos?” Eles se empertigam: “é o único caminho.” Informo: “conheço muitos únicos caminhos”.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Verdade absoluta é um porre.


Os jovens pensam, sim. E falam, se nós – adultos- experientes-detentores-do-saber – não os calarmos com nossas verdades absolutas. Verdade absoluta é um porre. Certezas atravancam. Experiência pode ser um pente, no bolso de um careca. “A vida me ensinou” cheira a sofisma. A experiência da velha guarda merece ser respeitada pela garotada. Pode ser útil e facilitadora. No diálogo (do grego, logos – significado da palavra – dia – através de), os jovens (qualquer um, independente da idade) sabe ouvir, considerar e, quem sabe, aproveitar o que é dito. Na discussão (do latim, dis – separação – quatere – sacudir. Ou seja, discutir significa sacudir algo para separá-lo), não rola (com ninguém, independente da idade). Seguidamente, os jovens me falam de conflitos e discussões com pais e mães aflitos. A escolha da profissão é um tema recorrente. Os pais querem (muitas vezes, exigem) o melhor (do ponto de vista deles, claro) para os seus filhos. Não rola.

“A família atual está muito longe de ser o melhor lugar do mundo para o desenvolvimento dos seres humanos”, afirma José Ângelo Gaiarsa, 90 anos, médico (formado pela USP – Universidade de São Paulo) e especializado em psiquiatria pela Associação de Medicina de São Paulo. Recomendo a quem tem ou pretende ter filhos a leitura de José Ângelo Gaiarsa. Os seus livros são inquietantes, desafiadores e polêmicos. Podem ser inspiradores para os que não colecionam certezas.

Sugestão deste Provocador:
"A família de que se fala e a família de que se sofre - O livro negro da família, do amor e do sexo" - Dr. José Ângelo Gaiarsa (Editora Ágora)  


O meu filho é gay?

Carlos tem 19 anos. Os pais são médicos. Carlos fez vestibular para Medicina. Passou. No 4º semestre, jogou a toalha, abandonou o curso. “Eu não era feliz.” Carlos não sabe (nesta idade, raramente se sabe) o que quer fazer. Sabe que não é Medicina. Os velhos ainda não engoliram a sua decisão. Pressão. Ele tem que escolher logo outra profissão. "Uma tão séria, honrada e importante, como a Medicina." Carlos sempre se interessou por Design. Há dois meses, descobriu a faculdade de Design de Moda. Foi atrás dos detalhes. Curtiu. Dia desses, jantando com o pai e a mãe, deu a notícia: “Vou fazer vestibular para Design de Moda.” Silêncio. O pai não sabe o que é Design de Moda, muito menos, o que faz um Designer de Moda. A mãe mais ou menos, mas não esconde a contrariedade. O rosto do pai fica rubro. Dele, sai uma onda vermelha (como na cena do filme O Iluminado). A onde  inunda a sala de jantar. Enquanto isso, efeminados desfilam na cabeça do pai. O filho é um deles. Então, saltam da boca uma pergunta aflita e um grão de arroz: “meu filho, tu é gay?”. Corta. 

Especialmente para pais e mães cujas listas de “profissões sérias, honradas e importantes” precisam ser urgentemente atualizadas, aqui vão alguns dados bastante elucidativos:

O Designer de Moda:
Profissional que usa suas habilidades, imaginação e criação gráfica para a confecção de modelos nas mais diversas áreas: roupas, acessórios, decoração, etc. Esses profissionais mantém suas experiências pessoais como referências que agregam valor as suas criações e interferências nos processos criativos ou produtivos, a partir da junção de conceitos, gostos, sensibilidade, tendências, conhecimentos, embasamentos científicos e muita técnica.

O mercado de trabalho:
Há grande crescimento de mercado para profissionais de design de moda, uma vez que a demanda por produtos relacionados ao mundo da moda cresceu progressivamente nos últimos anos. Atualmente, como o profissional não atua somente na produção de roupas, a procura para se ter um designer de moda é cada vez maior. Apesar da concorrência acentuada, um designer pode facilmente se destacar dos outros profissionais pela criatividade.

Outros dados:
Faturamento estimado da cadeia têxtil e de confecção: US$ 34,6 bilhões.
Exportações: US$ 2,4 bilhões.
Posição do Brasil no ranking mundial: 6º lugar
Número de empresas do setor: 30 mil
Empregos gerados: 1,65 milhão

Sugestão deste Provocador:
Be cool, Daddy!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A Festa da Democracia.

Eu também fui na Festa da Democracia. Só não foi pior, a dita Festa, porque tinha mais mulher do que homem (68,5 milhões). No mais, muita pobreza (67,5 milhões ganham, no máximo, até 2 salários mínimos), ignorância (49% fizeram, no máximo, até o curso fundamental), sujeira (vide as ruas das suas cidades) e enganação (os institutos de pesquisa se enganaram).

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Devagar, que eu tenho pressa.*

Viver na correria é moderno e emblemático. Muita gente a adota por considerá-la inevitável. Eu não gosto da correria. Também não a considero inevitável. Me pergunte como estou. Vou responder, dependendo do momento, que estou muito bem ou que não estou bem. Se você me disser que anda na correria, vou duvidar. A esmagadora maioria das pessoas que me dizem que vivem na correria é desorganizada e atrapalhada. É ruim da cabeça ou doente do pé (Dorival Caymmi nunca viveu na correria). Não preciso estar em todos os lugares, ao mesmo tempo. Não tenho que fazer tudo. Tenho que fazer o essencial. Logo, não preciso correr. A correria mascara a incompetência e o vazio interior dos corredores, camufla a incompetência e a desorientação, revela falta de planejamento, enruste a insegurança e o medo pânico da perda de espaço, status e de algum poder. Vivo bem sem isso. Sou um sem-blackberry. E, neste momento, vou muito bem, obrigado.

* Napoleão Bonaparte é o autor desta frase.

Amados Mestres.

Tive muitos professores. Lembro apenas dos provocadores. Estes, eram supreendentes, inspiradores, apaixonados. Eram os melhores. Dominavam a arte de facilitar o aprendizado. Sem esforço, conseguiam, por exemplo, a façanha de ocupar as cabeças daquele bando de adolescentes testosteronados do qual eu fazia parte, com filosofia, literatura e gramática portuguesa. Eles faziam a mágica de desviar o nosso pensamento das musas que nos tiravam do ar, do prumo e da realidade na maior parte do tempo. Tive o privilégio de ser aluno de Gerd Bornheim, Mainar Longhi e Edson de Oliveira. Nunca vou esquecê-los. Aí vai a maçã, como sinal de gratidão.

Ele, por exemplo.

Ele faz careta, grita, pula, bufa, gesticula e xinga. Não gosto muito de vôlei. Menos ainda quando transmitido pela tv. Torço por Bernardinho. Dali, daquele espaço reservado ao técnico, ele orienta, comanda e motiva o time. Dali, ele também puxa a orelha do Brasil. Dali, Bernardo Rocha de Rezende põe o dedo no nariz de milhões de brasileiros. Para bom entendedor, o exemplo de Bernardinho basta para explicar as razões pelas quais a Seleção Brasileira de Vôlei é vencedora e o Brasil, perdedor. "Os três pontos fundamentais na montagem de uma equipe são representados pela seguinte equação: C + F + U (C de condicionamento, F de fundamento e U de unidade)", garante o técnico. O Brasil tem muito o que aprender com Bernardinho. O Brasil só precisa ter vontade. O diabo é que ele não tem.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Pérolas do Neil.

Na metade dos anos 70, eu e a maioria dos jovens redatores de propaganda, no fundo, morríamos de inveja das campanhas publicitárias criadas por Neil Ferreira. O cara era genial. Neil criou coisas como o Leão do Imposto de Renda, o único personagem da propaganda brasileira imortalizado nos dois principais dicionários da língua portuguesa (o Houaiss e o “Aurelião”, o Aurélio Buarque de Holanda). Dia desses, fuçando na internet, achei esta dissertação de mestrado em Comunicação Social (DO PORÃO AO PODER A ascensão dos criadores publicitários brasileiros ( 1970-1990). Abri o PDF quando vi que a autora do trabalho era Maria da Graça Craidy, uma querida amiga daqueles tempos de chumbo e rebeldia. Gracinha resgata algumas pérolas do nosso guru. Uma delas me acompanha desde aquela época e já a utilizei um zilhão de vezes: “Você precisa apenas acordar um pouco mais cedo do que os outros, e dormir um pouco mais tarde. (...) No Brasil, se trabalha sete meses por ano. (...) é só trabalhar mais um pouquinho que as outras pessoas. Não precisa nem ser bom. (...) Quando eu comecei a trabalhar em Propaganda, tinha três redatores super-cobras. Eu olhei para a minha maquininha, e pensei: "em dois anos, eu vou construir o quarto grande redator de Propaganda." Ou seja, mais trabalho, determinação e vontade. Menos choro, auto-piedade e auto-complacência. Funciona. 

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Enrolaram o francês.

Auguste de Saint-Hilaire (1779- 1853), o botânico francês que virou nome de parque em Porto Alegre, ficou quatro anos no Brasil (1816-1822). Ele pirou com a exuberância dos trópicos. Não entendeu o comportamento da brava gente brasileira. Ficou de cara com a indolência dos nossos prestadores de serviços – “todos pretos ou quase pretos” (Caetano Veloso). Numa passagem do seu diário de viagem, Saint-Hillaire botou o dedo na ferida: “Qualquer trabalho insignificante transformava-se numa operação interminável.”

Roberto Pompeu de Toledo é jornalista. Escreveu “A Capital da Solidão”, um livro fascinante e revelador. Nele, o autor conta uma história de São Paulo, das origens até 1900. O livro é resultado de quatro anos de pesquisa e traz uma série de registros históricos altamente esclarecedores. Um deles refere-se à passagem de Auguste de Saint-Hilaire pelo Brasil. Às vésperas de retornar para a França, Sant-Hilaire precisou de um profissional nativo, um artesão para fabricar alguns baús nos quais seriam transportadas centenas de amostras da fauna e da flora, coletadas pelo botânico durante as suas andanças pelo país. Saint-Hilaire contratou, pagou e só levou porque chamou a polícia. Em 1822, nossos prestadores de serviço não sabiam o que era cliente. Depois de 188 anos, a maioria continua não sabendo. Também, este tipo de coisa não se aprende, assim, de uma hora para outra, é ou não é?

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O sucesso, segundo Nizan Guanaes.


Se você já leu, releia. O texto é direto, preciso e brilhante. Foi escrito por Nizan Guanaes, um dos publicitários mais premiados do mundo.

Sucesso.
Dizem que conselho só se dá a quem pede. E, se vocês me convidaram para paraninfo, sou tentado a acreditar que tenho sua licença para dar alguns. Portanto, apesar da minha pouca autoridade para dar conselhos a quem quer que seja, aqui vão alguns, que julgo valiosos. Não paute sua vida, nem sua carreira, pelo dinheiro. Ame seu ofício com todo coração. Persiga fazer o melhor. Seja fascinado pelo realizar, que o dinheiro virá como conseqüência. Quem pensa só em dinheiro não consegue sequer ser nem um grande bandido, nem um grande canalha. Napoleão não invadiu a Europa por dinheiro. Hitler não matou 6 milhões de judeus por dinheiro. Michelangelo não passou 16 anos pintando a Capela Sistina por dinheiro. E, geralmente, os que só pensam nele não o ganham. Porque são incapazes de sonhar. E tudo que fica pronto na vida foi construído antes, na alma. A propósito disso, lembro-me uma passagem extraordinária, que descreve o diálogo entre uma freira americana cuidando de leprosos no Pacífico e um milionário texano. O milionário, vendo-a tratar daqueles leprosos, disse: "Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo." E ela responde: "Eu também não, meu filho". Não estou fazendo com isso nenhuma apologia à pobreza, muito pelo contrário. Digo apenas que pensar em realizar tem trazido mais fortuna do que pensar em fortuna. Meu segundo conselho: pense no seu País. Porque, principalmente hoje, pensar em todos é a melhor maneira de pensar em si. Afinal é difícil viver numa nação onde a maioria morre de fome e a minoria morre de medo. O caos político gera uma queda de padrão de vida generalizada. Os pobres vivem como bichos, e uma elite brega, sem cultura e sem refinamento, não chega viver como homens. Roubam, mas vivem uma vida digna de Odorico Paraguassu. Que era ficção, mas hoje é realidade, na pessoa de Geraldo Bulhões, Denilma e Rosângela, sua concubina. Meu terceiro conselho vem diretamente da Bíblia: seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito. É exatamente isso que está escrito na carta de Laudiceia: seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito. É preferível o erro à omissão. O fracasso, ao tédio. O escândalo, ao vazio. Porque já vi grandes livros e filmes sobre a tristeza, a tragédia, o fracasso. Mas ninguém narra o ócio, a acomodação, o não fazer, o remanso. Colabore com seu biógrafo. Faça, erre, tente, falhe, lute. Mas, por favor, não jogue fora, se acomodando, a extraordinária oportunidade de ter vivido. Tendo consciência de que, cada homem foi feito para fazer história. Que todo homem é um milagre e traz em si uma revolução. Que é mais do que sexo ou dinheiro.
Você foi criado, para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos, e caminhar sempre, com um saco de interrogações na mão e uma caixa de possibilidades na outra. Não use Rider, não dê férias a seus pés. Não sente-se e passe a ser analista da vida alheia, espectador do mundo, comentarista do cotidiano, dessas pessoas que vivem a dizer: eu não disse!, eu sabia! Toda família tem um tio batalhador e bem de vida. E, durante o almoço de domingo, tem que aguentar aquele outro tio muito inteligente e fracassado contar tudo que ele faria, se fizesse alguma coisa. Chega dos poetas não publicados. Empresários de mesa de bar. Pessoas que fazem coisas fantásticas toda sexta de noite, todo sábado e domingo, mas que na segunda não sabem concretizar o que falam. Porque não sabem ansear, não sabem perder a pose, porque não sabem recomeçar. Porque não sabem trabalhar. Eu digo: trabalhem, trabalhem, trabalhem. De 8 às 12, de 12 às 8 e mais se for preciso. Trabalho não mata. Ocupa o tempo. Evita o ócio, que é a morada do demônio, e constrói prodígios.
O Brasil, este país de malandros e espertos, da vantagem em tudo, tem muito que aprender com aqueles trouxas dos japoneses. Porque aqueles trouxas japoneses que trabalham de sol a sol construíram, em menos de 50 anos, a 2ª maior megapotência do planeta.Enquanto nós, os espertos, construímos uma das maiores impotências do trabalho. Trabalhe! Muitos de seus colegas dirão que você está perdendo sua vida, porque você vai trabalhar enquanto eles veraneiam. Porque você vai trabalhar, enquanto eles vão ao mesmo bar da semana anterior, conversar as mesmas conversas, mas o tempo, que é mesmo o senhor da razão, vai bendizer o fruto do seu esforço, e só o trabalho lhe leva a conhecer pessoas e mundos que os acomodados não conhecerão. E isso se chama sucesso.

Nizan Guanaes

Fora da caixa: why not?


A Teoria das Supercordas é a Teoria de Tudo. Através dela, pode se encontrar a resposta para tudo no universo. Esta "superteoria" estuda a possibilidade de não haver pontos dimensionais zero. Os seus pesquisadores afirmam existir cordas unidimensionais,que se conectam uma a outra através de 10 dimensões. A Teoria das Supercordas levanta a hipótese da existência de Universos Paralelos. A mecânica quântica nos indica que podem existir vários universos, em paralelo, com diferentes versões de tudo aquilo que conhecemos em nosso universo. Ainda segundo essa teoria, cada vez que tomamos uma decisão, é criado um novo universo para cada opção que poderíamos ter escolhido. Isso quer dizer que existe um universo em que você, por exemplo, terminou o seu namoro e outro em que você acabou casando com ela(e). Isso abre uma série de perspectivas interessantes, entre elas o não arrependimento das decisões que tomamos, uma vez que, se fizemos besteira, em outro universo foi tomada a outra decisão e sua vida seguiu um rumo completamente diferente (pra melhor ou pra pior). Por isso, na próxima vez em que você estiver diante de uma escolha, lembre-se que um “outro você” foi por outro caminho… E, sabe lá, o que aconteceu com sua vida. O filósofo inglês Bertrand Russel costumava dizer que quando os cientistas olham o universo, perguntam por que? Quando ele olhava para as coisas do mundo, perguntava: Por que não?

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Encontro virtual, gratuito e relevante.


Dia 22, podemos nos encontrar. Virtualmente. Eu vou estar no Hall Café da Alfamídia e você, em qualquer lugar do Planeta conectado à internet. Convidamos um monte de gente legal para participar deste encontro. Já temos 60 participantes confirmados. Gente dos mais variados pontos do país. Dia 22, às 15h, esta galera vai se encontrar, via LiveMeeting, na Alfamídia para conversar sobre o desespero de quem quer contratar e a batalha de quem precisa ser contratado hoje em dia. Nós vamos te esperar.

O mercado tem fome de quem?
Palestra e bate-papo online sobre mercado de trabalho.

Data:
22/9/2010

Horário:
Das 15:00 às 17:00h

Inscreva-se gratuitamente:

1)Acesse o Portal www.l3tool.com

2)Se for o seu primeiro acesso ao Portal, selecione Nova Conta e preencha o formulário.

3)Após preencher os seus dados, você receberá um e-mail com uma senha de ativação.

4)Após ativar a sua conta, entre no Portal.

5)No menu Eventos > Eventos Abertos você encontrará a lista de eventos disponibilizados pela Alfamídia e por outras empresas que utilizam o portal.

6)Selecione e matricule-se no evento O mercado tem fome de quem?

7)Você receberá um e-mail da Alfamídia com instruções para acessar a palestra.

Simples assim.

Geração Competence


Judite Bersch, 23 anos, concluiu este ano o curso de Publicidade e Propaganda na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Na faculdade, aproveitou oportunidades, como monitoria e bolsa em um projeto de extensão, realizando estágios em empresas de pequeno porte. O Geração Competence é a sua primeira experiência efetiva na área. “Estava terminando o curso de graduação e sentia falta de uma vivência no mercado”, explica a jovem profissional que integra a equipe de atendimento da Competence. “Como não tinha atuado em agência ainda, me interessei por esta área por estarmos sempre em contato direto com os demais departamentos, acompanhamos o fluxo de trabalho do início ao fim. Minha intenção era compreender tanto o processo quanto a rotina em cada departamento de uma forma mais abrangente”. O objetivo está sendo atingido: “Durante o processo de seleção, a Judite se sobressaiu pela postura, maturidade, conhecimento técnico/teórico e interesse em aproveitar a oportunidade de integrar a equipe de uma grande agência do Estado. Por isso, tínhamos certeza de que na prática bastaria orientação e treinamento para que ela logo também se destacasse. Rapidamente aprendeu as práticas da lida diária e hoje segue se desenvolvendo profissionalmente integrada à rotina com muita dedicação e responsabilidade, angariando o reconhecimento dos colegas e clientes”, afirma Jeanini Pedroso, diretora de Núcleo Atendimento. Segundo Judite, a rotina diária na Competence possibilita o contato e a aprendizagem com grandes profissionais. “Ao mesmo tempo em que tenho liberdade para atuar e praticar o que venho aprendendo no dia a dia da agência, também sinto o suporte de uma gestora com uma imensa bagagem para me orientar nas horas de dúvida ou insegurança quanto a novas situações que apareçam”, complementa. Por isso, ela percebe grandes vantagens em ser trainee: “Recebemos um ‘voto de confiança’ relativo à nossa capacidade de trabalho, mesmo sem experiência anterior. É uma seleção longa e bastante detalhada, um filtro para captar os candidatos que realmente têm interesse em ingressar na empresa”. Já Jeanini, considera também que, pelo fato do estudante concluir o curso universitário já pertencendo a um programa de trainee, há mais chance de permanecer no mercado. “O estágio, muitas vezes, não possibilita a efetivação após o término da faculdade. Além disso, o trainee ingressa na agência com um plano de carreira definido na empresa e conta com a orientação direta de profissionais experientes e qualificados para acompanhar o início da sua formação profissional”.
"O trainee ingressa na agência com um plano de carreira definido na empresa e conta com a orientação direta de profissionais experientes e qualificados para acompanhar o início da sua formação profissional", Jeanini Pedroso. No entanto, atuar apenas no atendimento não está nos planos da jovem publicitária. “Gosto bastante da área de atendimento, mas também acredito que uma experiência em planejamento seja interessante, para me aprofundar no entendimento da parte estratégica, que é o ponto de partida de todos os trabalhos. Penso, ainda, em cursar um mestrado em comunicação”. E qual seria a dica para um futuro trainee da Competence? “Paciência e autenticidade, tanto no processo de seleção quanto no dia a dia de trabalho”, avalia Judite.

Fonte: Site da Competence

Parabéns, João, pela iniciativa.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O estagiário: edição bem-humorada.

Clipe bem-humurado do pessoal da Fabico. Parabéns à equipe! O Estagiário

Pela vaga.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Eu amo esta empresa.


Passei vinte e tantos anos trabalhando em agências de propaganda. Nunca morri de amores por nenhuma delas. Isto inclui a minha, fundada em 83. Na verdade, nunca fui inteiramente feliz nesta profissão. Nada contra as agências e o trabalho dos publicitários. “Eu sou eu e as minhas circunstâncias”, diria o filósofo espanhol Jose Ortega Y Gasset. Entrei por acaso na Propaganda. O negócio dava um bom dinheiro, o convívio com os meus amigos publicitários sempre foi muito gratificante, tive excelentes oportunidades, aprendi para caramba, consegui ser um bom profissional, tive sucesso algumas vezes, mas, confesso, nunca estive inteiro na Propaganda. Eu não era quente e nem frio. E morno, você sabe...

Paralelamente, eu fazia palestras, treinava, orientava e alavancava a carreira profissional de um monte de gente. Este era o meu ofício. Descobri isto recentemente. Ano passado, Rodrigo Losina, fundador da Alfamídia, me convidou para ser o seu sócio na empresa. Desde então, vivo uma espécie de estado de graça. Estou feliz, inteiro, entusiasmado e apaixonado por minha empresa. Eu amo a Alfamídia.

Não conheço Steve Ballmer. Nunca nos encontramos. Sei muito pouco a seu respeito. Mesmo assim, gosto deste cara. É apaixonado, intenso, entusiasmado. Alguém dirá: também, com toda a grana que a Microsoft lhe paga! Posso estar enganado, mas algo me diz que Ballmer não é movido só a dinheiro. Os gregos antigos diziam que pessoas entusiasmadas eram repletas de Deus. Se eu estiver certo sobre Ballmer, o vídeo acima dá uma noção da quantidade de Deus que ele carrega. Who knows? De qualquer forma, faço minhas as quatro palavras dele neste vídeo.

Obs.: Duvide, se alguém tentar lhe convencer que trabalho é incompatível com felicidade.

O essencial não se aprende nas escolas.


Dia desses, lembrei dos incontáveis barracos, invariavelmente armados por mim, durante as reuniões de pais e mestres das escolas onde meus filhos estudaram. Para desespero dos mestres e desconforto dos pais, sempre participei ativamente destes encontros. Ingenuamente, tentei provocar nestas reuniões bons debates sobre a qualidade do conteúdo, os métodos de ensino, o ambiente, os papéis dos professores e a atmosfera idiotizante que desencorajava nossas crianças a pensar criticamente. De um lado, os pais, interessados na posição da escola no ranking das instituições que mais aprovavam no vestibular, aquele maldito quiz-show que nos trata como placas de memória RAM. De outro, os professores, engessados e fortemente vigiados pelos donos daqueles business educionais. Nestes lugares, os alunos são tratados como idiotas e os pais, como clientes. Depois de uma longa série de tentativas, joguei a toalha. Os meus filhos aprenderam o essencial, durante almoços e jantares. Em casa.

Você não é pago para pensar.


Durante muito tempo, as escolas, os cursos técnicos e as universidades atenderam com extraordinária eficácia às expectativas do empresariado brasileiro pré-globalizado, no que diz respeito à formação de pessoas para o mercado de trabalho. Da metade do século 19 para cá, estas instituições esmeraram-se em formar mão de obra, “gente boa para o batente”; gente disposta, pontual, obediente, esforçada, leal, não inovadora e não pensante. Quem, aí, nunca ouviu um chefe entoando o mantra aplastante, “você-não-é-pago-para-pensar”, “você-não-é-pago-para-pensar”, “você-não-é-pago-para-pensar”. Durante mais de 10 mil horas, mantivemos as nossas bundas pregadas em bancos escolares e os nossos olhos fixos em quadros-negros e mesas de professores, estrategicamente colocadas em cima de tablados (talvez, com o propósito de evitar que tivéssemos dúvidas sobre quem detinha o conhecimento e dava as ordens no pedaço). A educação formal no Brasil foi e continua sendo grandemente responsável pela produção, em escala, de milhões de brasileiros condicionados, submissos, conformados e incapazes de lidar com as demandas do empresariado nacional pós-globalizado. Agora, o mercado tem fome de gente que pensa.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Reze.


Joguei a toalha. Perdi a esperança (quase toda). Na verdade, sobrou uma única ficha e pretendo apostá-la no empresariado brasileiro. Só eles podem tirar o país desta indigência intelectual. Você aí, jovem em busca de colocação no mercado de trabalho, reze para que eles continuem investindo em educação. Dedique também algumas preces para que eles sejam iluminados e entendam que turn-over não pode servir como justificativa para não investirem em treinamento e desenvolvimento de pessoas. Se a empresa investe no funcionário e, depois, ela o perder para um concorrente, mesmo assim, este dinheiro terá sido bem aplicado. Este dinheiro ajudou a tirar o país deste miserê. O empresário que lê este post pode estar pensando: “que patriotada é essa, Provocador?” Não, isto não tem nada a ver com patriotismo. Isto tem a ver com a sobrevivência do seu negócio. Tem a ver com lucratividade e competitividade. Você, empresário, não tem escolha. A sua concorrência está mordendo os seus calcanhares. Você precisa descentralizar. Precisa urgentemente de gente qualificada. Como não tem muita, sinto informar, você terá que qualificá-la. Claro, você também pode guardar o seu rico dinheirinho e acreditar nos discursos dos políticos. Outra alternativa é apostar no voto inteligente do povo brasileiro. Nas últimas eleições presidenciais, o candidato focado na Educação fez 2% dos votos. Se você não está com pressa...

domingo, 12 de setembro de 2010

A Feira está sendo encerrada e eu lembro de Bansky.


Bansky faz graffiti. O cara é uma lenda. As suas provocações são memoráveis. Uma delas foi infiltrar um quadro de sua autoria no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque. Na tela, havia a imagem de uma lata de sopa. O quadro ficou lá, durante três dias sem ser notado. “Foi a minha irmã quem me inspirou a fazer isso,” contou o provocador, numa das suas raríssimas entrevistas. “Um dia eu a surpreendi jogando no lixo vários trabalhos meus e perguntei a ela porquê. Ela me respondeu: “Ora, até parece que um dia eles vão ser pendurados no Louvre!" O cara tomou o comentário como um desafio: “Por que esperar até eu estar morto?” Mas, afinal, por que lembrei de Bansky? Por que escrevi este texto? E mais. Por que publiquei, na barra aí ao lado, uma lista de Admiráveis Provocadores? Tudo isso, nos minutos finais da Feira do Empreendedor? Vou pensar mais sobre isso. Se eu encontrar respostas para estas perguntas, conto pra vocês.
BlogBlogs.Com.Br

Repeat after me: co-co-ro-co-có.


Dou mais um giro pela Feira do Empreendedor e penso: o RS tem vocação para produzir. Não tem vocação para vender. É boa a quantidade de empresas expositoras. Deveria ser maior. Muita empresa boa (e secreta) deveria estar aqui. Não entendo. Quer dizer, acho que entendo. Nós, gaúchos, somos exageradamente low-profile. Somos inventivos, qualificados e trabalhadores. Nos últimos 30 anos, por exemplo, SP importou a gauchada para ocupar cargos importantes em empresas dos mais variados setores. Os paulistas não brincam em serviço. A preferência deles pelos gaúchos é só mais uma prova da nossa competência. Nós somos muitos bons. A gente só não sabe cacarejar. BlogBlogs.Com.Br

Domingo na Feira.


Revejo pessoas queridas e talentosas, na Feira do Empreendedor. Tatiana Brugalli, Gladimir Dutra e Melissa Lesnovski tocam com muita competência a Aldeia, uma das agências digitais do RS mais qualificadas do país. A empresa tem sedes em Porto Alegre e São Paulo. Clientes, só “cachorro grande”. Algumas das maiores marcas do País. O sucesso da Aldeia é merecido. Fiquei feliz pra caramba com o reencontro. Na foto, Tatiana e Luiza (sua mais recente criação em parceria com Gladimir) e Melissa (esta menina sabe tudo de Planejamento). Brevemente, Melissa vai estar na Alfamídia para conversar com os alunos da Alfamídia. Aviso vocês. BlogBlogs.Com.Br

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

No tears.


O choro é livre, mas improdutivo, paralisante. Uma parte do RS tem produzido lágrimas em quantidades industriais. Dizem que duas em cada três pessoas em todo mundo correm o risco de ficarem sem água até 2025. Uma coisa é certa: o RS não morrerá de sede.

Escrevo diretamente do estande da Alfamídia, na Feira do Empreendedor. O ar-condicionado do Centro de Eventos da Fiergs é muito bom. A conexão internet é lenta. Não o bastante para tirar pentelhos, como eu, fora do sério. O público presente (expositores e visitantes) é predominantemente jovem. Até agora, não ouvi, nem vi choradeira. A parte chorona do RS não veio e não mandou representantes. Ótimo. Este pessoal é altamente contagioso.

Até domingo, vou postar daqui do estande da Alfamídia. Vou conversar com alguns representantes da parte do RS que não chora. Que acredita. Que corre riscos. Vou conversar com a parte capitalista do RS. Mantenho vocês informados.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Desta vez, provoquei o mundo.



2ª feira, véspera do 7 de setembro. A jornalista Denise Cruz abre um baita espaço para as minhas provocações no seu Programa Gaúcha Fora do Ar. O "canhão" Rádio Gaúcha me permitiu provocar o mundo. Obrigado, Denise. Clique aqui para ouvir a entrevista. Comentários, críticas e sugestões serão sempre muito bem-vindas.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Zzzzzzzzzz


Não se enganem, o gigante continua adormecido em berço esplêndido. É verdade que ele ultimamente tem dado sinais de que finalmente pretende acordar: abriu um olho, bocejou, mexeu o corpanzil, espreguiçou, coçou a pança e parece disposto. Assim como eu, tem muita gente acreditando que, desta vez, o gigante levanta e vai à luta. Mas, atenção! Não podemos esquecer que o cara já fez isso antes, virou para o lado e roncou. Entre outras coisas, perdeu duas décadas. Portanto, é bom ficarmos atentos. Como diria Marcelo D2, vamos fazer barulho! O Brasil tem que acordar. Todo mundo precisa que o Brasil acorde. Se você tem entre 18 e 25 anos, pode ter certeza, precisa muito, mas muito mesmo, que o Brasil acorde. Por isso, aqui na Alfamídia, a gente provoca o gigante. Sabe como? Inovando. Provocando. Desenvolvendo pessoas. Formando profissionais diferenciados. Assim, a gente acha que está ajudando a tirar o cara do seu berço esplêndido, de uma vez por todas.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

A melhor resposta foi uma pergunta.


Leitores destas provocações postaram sugestões de respostas para a mais brochante das perguntas dirigidas a jovens nos processos de seleção de pessoas nas empresas: “você tem experiência?”. Tenho criticado neste blog e em conversas com empresários e profissionais de Gestão de Pessoas, a impertinência desta pergunta. A melhor resposta, na verdade, foi uma pergunta. O(a) autor (a) é alguém que assina como Fera Mídia. Depois de ler a sugestão de Fera Mídia, imaginei a seguinte cena: você tem vinte e poucos anos e está participando de uma destas entrevistas. O entrevistador, depois de lhe aplicar um longo e escaneante questionário, dispara: “você tem experiência?”. Então, você devolve: “em vidas passadas serve?”. O entrevistador olha para você, fixamente. Você olha para ele nem tão fixamente assim. Ele continua olhando para você. Silêncio. Depois de intermináveis segundos, você tem vontade de rir. Você começa a achar que o Jogo do Sério faz parte da entrevista. De repente, o entrevistador...

(a)morre de rir e o contrata na hora;
(b)acha que você está ironizando e chama a segurança;
(c)pede a sua Carteira de Trabalho de vidas passadas;
(d)diz que também fez regressão e que foi "uma experiência inesquecível";
(e)conta que foi Demétrios de Phalére (350–282 aC), o primeiro ateniense a descolorir os cabelos com água oxigenada;

Na sua opinião, como o entrevistador reagiria à resposta/pergunta: “em vidas passadas serve? Envie as suas suposições.

Deu na Globo.


Empresas brasileiras precisam abrir as portas para a mão de obra jovem. Matéria veiculada na edição de hoje (31.08.2010) do programa Bom dia Brasil da Rede Globo. Hoje, a jornalista Miriam Leitão me acordou, reforçando as críticas que tenho feito a empresários e profissionais de Gestão de Pessoas sobre os seus processos de seleção de profissionais. Em especial, à mais brochante das perguntas dirigidas aos jovens: "você tem experiência?"

Site desta imagem: monicaararipe.blogspot.com

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Hora do show.


A entrevista é a hora do show de qualquer processo seletivo. A sala é o palco. O entrevistador é a plateia. Os palcos e as plateias nem sempre favorecem. Você pode encontrar um palco lotado em que outros atores e atrizes disputam a atenção da plateia. A temperatura ambiente pode ser insuportavelmente quente ou fria. E a plateia – ah, a plateia! – ela pode ser receptiva ou burocrática. Estes shows geralmente têm curta duração. Se não baixar um Tony Ramos ou uma Fernanda Montenegro em você, durante a sua performance, você corre o risco de entrar e sair de cena sem ser notado.

Mas isso não é nada. F... são aquelas constrangedoras dinâmicas de grupo em que você tem que responder perguntas instigantes e altamente reveladoras, como por exemplo: “se você fosse um animal, qual seria?”, “e se fosse um objeto?”, “que presente você daria para o seu melhor amigo?”, “você gosta do seu nome?”, “o que você acha dele?”, “por que seus pais lhe deram este nome?”... Dependendo das suas respostas, a plateia descobrirá ou não o mega-híper-humano procurado pela empresa.

Aí, chega o momento do gran-finale. A plateia faz a pergunta derradeira, aquela que cala jovens atores: “Você tem experiência?” Black-out. Fecham-se as cortinas.